sexta-feira, 3 de abril de 2009

Direito Sem Poder

É consagrado, a intervenção do Poder de Estado na economia é perversa e só produz malefícios. O mesmo Poder perverso interferindo no Direito causa o mesmo efeito maléfico.Direito Pactuado é um pacto ditado pelo interesse de produzir celebrado entre cidadãos. Furtado dos cidadãos pelo Poder, o Direito é imposto ideologicamente como ato do Poder, impositivo e exercido pela força, pela violência. O Direito Tutelado, portanto exercido pelo Poder de Estado apregoa que sem dar o Poder a alguns os outros não se respeitariam, se degladiariam, nas palavras de Hobbes: voltariam a barbárie. A pergunta seguinte é: quem controla os controladores? Ninguem é o quie se ve! Portanto a barbárie é manter esse Poder Político, ridiculamente tido como protetor e conciliador da vida social, e sua manutenção causa a catástrofe que vivemos nesse momento histórico. Deixemos a teoria e perguntemos: será que as leis criadas por essa estrutura corrupta do Legislativo e a estrutura privilegiada do Judiciário, que manipulam as leis, em primeiro lugar para si mesmos, são quem nos defendem, expressam nossa vontade? Será que os indivíduos inseridos no Poder têm mais capacidade conciliadora, ordenadora e justiceira que os demais? Não é o que se vê como regra, não é o que diz a tradição do Poder! Afirmo: se os Poderes cessarem o Direito Pactuado, livre expressão dos indivíduos, perdurará e terá melhor chance de se aperfeiçoar visto que um indivíduo não necessitará se submeter pela força à vontade de outro.A primeira corrupção é o individuo abdicar sua liberdade dando-a a outro individuo exatamente igual a si transformando-a em Poder e que cresce quando se junta a abdicação dos demais. E não mais retorna até que ao se agigantar explode, cumpre sua contradição básica que é não ser produtivo, mas predador.

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